KISS - The End Of The Road Tour
Allianz Parque em São Paulo/SP
Sábado, 30 de abril de 2022

Fulminante, espetacular e inesquecível

    Foram praticamente dois anos de espera para que os 45.000 KISSmaniácos pudessem conferir a autoproclamada "Banda Mais Quente do Mundo" em São Paulo/SP no Allianz Parque, mas valeu a pena, pois, os norte-americanos do KISS - que há praticamente 50 anos nos brindam com excelentes músicas - estiveram na capital paulista para o terceiro show da sua The End Of The Road no Brasil e nos fizeram sair de lá com a certeza que vimos um dos melhores espetáculos do ano e da KISShistória no país.

    Embora os shows já estejam acontecendo há alguns meses e muitas bandas nacionais e internacionais estejam se apresentando em vários palcos brasileiros, este show do KISS será definido como o que marcou o meu retorno - finalmente - depois de tanto tempo se conferir uma apresentação ao vivo de um importante e imponente nome do Rock Mundial.

    Foi muito bacana rever alguns colegas de imprensa, que não os via pessoalmente desde 2019 e pouco depois de adentrar ao estádio Allianz Parque pude perceber que muitos lugares já estavam ocupados dando a clara impressão que teríamos 'casa' totalmente cheia, ou seja, a saudade de estar em um show de grandes proporções era gigante.

    E qual a melhor maneira de celebrar isso com a The End Of The Road World Tour, que segundo os próprios membros do KISS marca a sua despedida em definitivo dos palcos, ou seja, após esta turnê se encerrar... o KISS como conhecemos deixará de existir. Bem, ao menos isso é o que Gene Simmons e Paul Stanley afirmaram, mas, no mundo dos negócios sabemos que eles podem desistir da aposentadoria ( salvo se a saúde dos músicos, que já passaram dos 70 anos, não permitir ).

   Olhando para o palco de grandiosas dimensões víamos o amplo backdrop com o logotipo da banda, que escondia o palco enquanto seus ajustes finais eram realizados para que aproximadamente às 21:15, logo após a execução de Rock and Roll do Led Zeppelin nos PA's, os telões exibissem o 'manager' Doc McGhee saindo do camarim e trazendo com ele Paul "The Starchild" Stanley ( vocais e guitarra ), Gene "The Demon" Simmons ( vocais e baixo ), Tommy "The Spaceman" Thayer ( guitarra ) e Eric "Catman" Singer ( bateria e vocais ) se dirigindo para o palco e então aquela frase épica fosse ecoada no estádio: "Alright, São Paulo, You Wanted The Best, You Got The Best! The Hottest Band in the World… KISS!"

     E após um estrondoso estralo, os solos de guitarras de Paul Stanley e Tommy Thayer tomaram conta do estádio enquanto que o backdrop caiu rapidamente, sendo que os dois somados ao baixista Gene Simmons desciam 'dos céus' como os deuses do Rock que são ao som da impactante Detroit Rock City, clássico do Destroyer de 1976, que colocou o estádio para participar assistindo todo show de fogos, explosões, efeitos de luzes e claro, a adrenalina que a música contém. Óbvio que pulamos, socamos o ar e gritamos sem parar em resposta a esta eletricidade vinda do palco com a banda. De onde eu estava, a cada labareda de fogo dava para sentir o calor de suas chamas.

    Shout It Out Loud, outra do Destroyer, veio na sequencia mantendo o eletrizante pique do show e se esta é mesmo a última passagem do KISS pelo Brasil, eles quiseram registrar um show marcante e que deixará saudades mesmo neste princípio de espetáculo passando o máximo de energia para nós que lhes foi possível, que correspondemos aplaudindo e cantando seus versos com Paul Stanley em meio à uma 'chuva' de luzes e 'raios laser' oriundos do palco.

    E ver Gene Simmons com suas caretas e andando pelo palco como um titã, Paul Stanley com seu incomparável carisma, Tommy Thayer seguro solando muito sua Gibson LesPaul branca e Eric Singer detonando seu kit de bateria com precisão é para gravar na memória e também no celular seja em vídeos ou fotos.

    Paul Stanley falou com a plateia e disse: "Esta é a sétima vez que a gente vem ver vocês. São Paulo, vocês detonam!" ( com orgulho posso dizer que acompanhei quatro destas sete vezes e foram todas magníficas ), que resultou em uma reação altamente explosiva dos fãs e ele complementou: "Wild animals, make some noise!", que pode ser traduzido como "animais selvagens, façam barulho..."

    E nós fizemos, ainda mais após ele informar que tocaria uma das clássicas do primeiro álbum de estúdio da banda de 1974 com a Deuce destacando a voz encorpada de Gene Simmons e também a coreografia dele, de Paul Stanley e de Tommy Thayer para o momento dos solos ( aliás, que solos reluzentes e puramente Rock'n'Roll de Tommy... ), algo que se não foi criação do KISS com eles tem muito mais sentido e empolgação.

    Ainda com Gene Simmons nos vocais tivemos a pesada War Machine do Creatures Of The Night de 1982, disco que foi responsável pela primeira passagem do KISS no Brasil e que fez a cabeça de muitos headbangers nos anos 80 levando uma geração inteira de fãs para curtirem Hard Rock e Heavy Metal. Aliás, muito deles estiveram com seus filhos(as) e provavelmente até netos(as) no show, sendo que todos estavam felizes com esta apresentação simplesmente histórica e muitos destes garotos e garotas estavam devidamente maquiados e fantasiados tais quais seus ídolos no palco. E em War Machine tivemos literalmente um fogaréu no palco.

    Depois de quatro pedradas certeiras, Paul Stanley cantou os versos de Heaven's On Fire do Animalize de 1984, que acalmou um pouco e conta com uma belíssima linha rítmica de baixo e guitarras, que teve com muitas palmas dos fãs.

    A música seguinte do set list foi uma das canções responsáveis para que eu ( e lógico que muitos dos presentes ) me tornasse fã de Heavy Metal, pois, além de ter sido exaustivamente tocada no país nas rádios e nos programas de clipes dos anos 80 é dotada de uma voltagem única e deveras contagiante... estou falando de I Love It Loud do Creatures Of The Night, que contou novamente com os vocais selvagens de Gene Simmons e um coral de milhares de vozes à plena força dos pulmões no "Ooooooww Yeeahhhh... Ooooooww Yeeahhhh... Ooooooooowww Yeaah!!!" ( que no telão apareceu como "Hey Hey... Yeahhh!!!!" ) e todo seu distinto peso, que culminaram com o baixista cuspindo fogo ao som de sirenes e deixando por poucos momentos a espada fincada na frente do palco pegando fogo ( no passado ele cuspia fogo mais de uma vez, mas atualmente é uma só e está ótimo... ), que foi prontamente retirada por um dos membros da equipe.   

    Sempre demonstrando muita simpatia, Paul Stanley bradou: "Vocês estão prontos para os bons tempos? Que momento impressionante em São Paulo, que momento impressionante no Brasil..." sentindo a interatividade do público com a banda, ele pediu para que nós cantássemos a canção seguinte dizendo que era muito fácil seu refrão e complementou seu raciocínio afirmando: "como não devemos perder tempo e pensar demais nas coisas". Quer saber ele está certo... depois de dois anos sem poder presenciar um show como este, quando as oportunidades surgirem temos mesmo que ir e nos divertir.

    Bem, retomando esta matéria, Say Yeah do penúltimo disco de estúdio do KISS, o Sonic Boom de 2009 foi exibida após um 'ensaio' conosco de seu refrão e foi também muito bem recebida por todos. Entretanto deu para notar que os agudos de Paul Stanley não estão mais no vigor de outrora, mas isso, sinceramente é o que menos importa em um dia como este e nesta última turnê, pois, a felicidade de estar no show do KISS já havia tomado conta de nossos corações.

Into The Spaceman

    Paul Stanley mais uma vez continua no comando das operações e nos avisa que recuarão para o princípio de tudo com a canção Cold Gin do primeiro disco, um Rock'n'Roll cheio de potência trazido com os vocais de Gene Simmons, além dos excelentes repiques e viradas protagonizadas Eric Singer em sua bateria, que se ligaram no solo de Tommy Thayer e que teve direito ao guitarrista disparar 'fogos' e 'tiros' de sua guitarra que 'destruíram' alguns dos pequenos telões circulares no topo do palco ( simulando as naves alienígenas ) enquanto que no telão de fundo dele pudemos ver alguns discos voadores em uma clara referência ao seu posto na banda de The Spaceman, que também não deixou de ser uma homenagem ao ocupante original, o guitarrista Space Ace Frehley.

    E meus caros amigos e amigas do Rock On Stage, o ex-Black'n'Blue Tommy Thayer, que já está no KISS desde 2002 é um notável guitarrista e seja neste solo ou nas demais músicas, ele capitaneou com muita habilidade vários deles enquanto que em muitas vezes Paul Stanley ficava de costas rebolando, dançando ou mesmo apenas fazendo a base.

    Paul Stanley brada: "Sao Paulo you're awesome..." e dispara a música que é sucesso no Brasil desde que seu vídeo estreou nos programas de clipes da época... estou falando do hit Lick It Up ( título do disco de 1983 ), que prosseguiu o show e desfrutou com uma enorme participação do público, que procurou cantar cada verso com o Starchild e a banda incluiu no meio da música um trecho de Won't Get Fooled Again do The Who durante os improvisos feitos por eles na música, o que obviamente remeteu minha mente ao dia que vi o The Who em noite de gala ali mesmo no Allianz Parque ( relembre aqui ). E  pouco antes do término de Lick It Up tivemos muitos gritos de "KISS!!! KISS!!! KISS!!!" dos presentes em meio à muitas palmas no ritmo da composição.

Calling Dr. Cricket

    Logo depois de agradecer a imensa manifestação positiva dos fãs, um fato inusitado e inesperado aconteceu... um grilo verde pousou no microfone de Paul Stanley, que segundo a crença popular, eles levam sorte e felicidade onde decidem pousar. E bem, o animalzinho trouxe mesmo muita sorte e felicidade para todos nós por vermos o KISS com saúde após estes complicados dois últimos anos.

    E o músico ficou sem saber o que fazer, sorrindo, tentando remover a criatura, conversando com ela... e fico aqui pensando... como que este bicho apareceu e ainda por cima foi parar no microfone de Paul Stanley? O detalhe é que ele se tornou um destaque do show, pois, o público começou a gritar "grilo... grilo... grilo..." levando o guitarrista com todo o seu bom humor e surpresa perguntando ao inseto: "ei .. qual é o seu nome?"

    Resolvido o 'problema' com o grilo, que provavelmente voou do palco tivemos a clássica e empolgante Calling Dr. Love do Rock and Roll Over de 1976, um Hard Rock que Gene Simmons dizia "The Call Me Dr. Love..." e nós repetíamos extasiados "Calling Dr. Love..." demonstrando toda a harmonia existente em um show do KISS.

    Sempre demonstrando aquela garra envolvente de sempre Paul Stanley anuncia a próxima do set da seguinte forma: "São Paulo, nós queremos cantar para vocês… Esta se chama Tears Are Falling..." e desta maneira a canção registrada no disco Asylum em 1985 colocou o Allianz Parque para dançar, cantar e curtir com ele em cada um de seus versos.

Catman in Action

    Paul Stanley nos ordena: "São Paulo, vamos transformar isto aqui em um circo psicótico!" e com a deixa dada, já sabíamos que chegara a hora de uma das músicas mais relevantes do KISS durante o tempo do retorno de sua formação clássica entre 1996 e 2002 com a canção título do álbum décimo oitavo álbum de estúdio da banda lançado em 1998 ( que trouxe eles no Brasil em um show que perdi, todavia, me contaram que foi fabuloso ), pois, Psycho Circus trouxe explosões, fumaças e muitos fogos ( labaredas mesmo ), que aqueceram todos novamente nos fazendo esquecer da breve garoa, que vez ou outra aparecia durante o show e seja olhando para os telões laterais, o principal ou mesmo os pequenos superiores, a magia que esta música passa é algo monumental.

    Entretanto, o KISS não executou a canção em sua totalidade e deixou Eric Singer realizar seu esplêndido solo de bateria, que além de momentos rápidos, esmerosos e técnicos teve direito também ao músico solar com os pés e como um gato limpar o suor de seu rosto e de seus braços sem parar de tocar ganhando muitos aplausos dos fãs. E não posso deixar de lembrar que durante seu solo sua bateria foi elevada e ele não parou nem um pouco de solar, ao descer nuvens de fumaça apareceram até que esta linda parte do show fosse finalizada, já com os demais integrantes do KISS interagindo com ele.

The Demon Rising

    Com Paul Stanley gritando: "Vocês estão se sentindo bem?", o KISS tocou a 100,000 Years, mais uma dos instigantes Rocks do sensacional primeiro registro de estúdio e logo após ela, com o palco todo escuro, apenas com alguns efeitos de luzes verdes e vermelhas, Gene Simmons iniciou seu robusto e opaco solo de baixo para então 'ensanguentar' sua boca e vomitar um pouco para que então fosse içado ao topo do palco ( agora com uso de um dos praticáveis móveis, pois, antes ele era alçado ao ar por cabos de aço e ficava em um lugar fixo lá no alto ).

    Lá de cima ele começou a cantar a pesadaça God Of Thunder do Destroyer, que também causou muita vibração no público seja por suas melodias ou pelo seu show de luzes, estampidos, fumaças, imagens ( e sons ) de trovões no telão principal ou mesmo por ver Gene Simmons cantando este clássico pela última vez em São Paulo.

Voando até aos fãs em um show de carisma

    Uma coisa muito bacana do KISS é que cada um dos seus integrantes tem o seu momento de brilhar sozinho com o apoio da banda e naturamente que Paul Stanley teria o seu momento também, que aconteceu logo após explicar que nesta noite ele vai dizer adeus para nós ( referência clara ao último show em São Paulo e ao seu tom de despedida ).

    Ele disse também que esta noite eles estão aqui para nós e deste modo pede para que gritássemos seu nome o mais forte que conseguirmos, e continua falando que a primeira vez que gritamos não foi tão boa, a segunda mais ou menos, que a terceira sim... aí foi a boa ( mais clichê impossível ) e narcisista que é... pediu uma quarta vez para concluir declarando que iria até nós, pois, ainda segundo ele... tudo estava muito bonito... Esse discurso todo antecedeu a parte que ele voou acima da Pista Vip acima dos fãs até o pequeno palco montado na torre de iluminação do show no meio do campo.

    Dessa forma, de lá ele cantou Love Gun ( título do álbum de 1977 ) com quase a totalidade do estádio olhando-o e nós meio que esquecemos de olhar para os outros três no outro lado. Neste momento, praticamente só existia Paul Stanley e ele se movia para o lado esquerdo e direito deste pequeno palco sendo o centro das atenções do show.

    Com a plateia gritando "Paul... Paul... Paul...", ele nos conta que ficará lá ( no palquinho ) e cantará mais uma canção, sendo que a escolhida foi a dançante I Was Made for Lovin' You ( do Dinasty de 1979 ), que em sua linhagem Disco Music e Rock levou grande globo de luz das discotecas no palco principal, cujo telão também exibia um globo de luz e fez todo mundo requebrar e durante a execução desta música, que serviu para que o frontman regressasse ao seu ponto costumeiro do show. E além de ser uma canção envolvente saliento a sua seção rítmica de baixo e guitarras foi altamente infectante levando o público cantar efusivamente o refrão com Paul Stanley.

    Se divertindo tanto quanto nós, Paul Stanley arrisca as primeiras melodias de Black Diamond ( outra do primeiro álbum ), mas, disse que precisava de uma "acoustic guitar", que ao ser prontamente fornecida pelo seu roadie, a música foi exibida com todo o seu resplendor ressaltando os vocais divididos por todos, porém, evidenciando principalmente a voz de Eric Singer, que 'roubou a cena' nos produzindo um sentimento de adoração não só pela execução da música, mas, porque sabíamos que o show estava com sua primeira parte pronta para ser encerrada.

    Apesar disso procuramos berrar seu refrão a cada solicitação de Paul Stanley, o encarregado de soltar uns "singing...". Durante os solos, a bateria de Eric Singer foi suspensa e deu para ver dois gatos no pano de fundo que cobriram o seu praticável em meio a mais um estupendo show pirotécnico.

Bis apaixonante

    Na volta para o bis, um piano de cauda foi trazido ao centro do palco e Eric Singer foi até ele para cantar a atraente balada Beth, mais uma do quarto disco de estúdio da banda, o Destroyer, que nos deixou consideravelmente emocionados neste momento intimista.

    Antes de prosseguir, os quatro se juntam no palco e nos aplaudem e Paul Stanley então disse que tocaram várias músicas do Destroyer citando cada uma delas e que tem apenas uma questão para nos fazer: "Do You Love Me?", assim foi dada a dica para Do You Love Me, que além de toda a produção excelente do KISS ( ou seja, fogos, luzes, fumaças, etc ) tivemos grandes bolas jogadas na pista para aumentarem a satisfação do público e cada uma delas tinham o desenho de uma das máscaras dos integrantes do KISS além de serem pretas e brancas, óbvio que nós procuramos socá-las e mandá-las em direção das outras pessoas fazendo o show se tornar uma grande festa.

Final da celebração

    E eu disse festa? Bem, para encerrar esta provável última passagem do KISS por São Paulo nada melhor que Rock And Roll All Nite ( sucesso do Dressed To Kill de 1975 ), que além das faíscas no palco, dos efeitos lindíssimos de luzes, da animação que suas melodias nos provocam, a música recebeu ainda uma exuberante chuva de papéis picados e até de serpentinas jogadas na pista.

   E Paul Stanley pede um "São Paulo clap your hands..." e emenda "heeeyyyeeeiiiiieeehhh" mesmo com sua voz até falhando um pouco, mas, novamente... quem se importa com isso se o infectante clima de festa com todo o estádio repetindo o refrão da canção com ele nos passava o sentimento que o show não deveria ter fim...

    Este clima durou até que uma nova explosão enviou mais papéis picados por todo o estádio enquanto que Gene Simmons, Tommy Thayer e Eric Singer eram erguidos em suas estruturas e ficou Paul Stanley no centro do palco para fazer o seu já mais que tradicional costume de quebrar sua guitarra entre várias explosões. Assim, o KISS se despediu de nós dizendo que nos ama muito e pediu para ver nossas mãos uma última vez.

    Conclusão apoteótica de um admirável show de uma das mais respeitáveis bandas de Rock da história, que pode realmente estar se aposentando e em se confirmando isso, os 45.000 presentes ( que para Paul Stanley eram 65.000 ) saberão que a história aconteceu mais uma vez diante dos seus olhos e ouvidos e que cada um deles poderão contar a todos que assistiram à memorável The End Of The Road Tour em São Paulo/SP.

    Após a retirada da banda do palco, os telões exibiram a mensagem "KISS Loves You São Paulo", uma declaração de amor da banda para os fãs e posso seguramente mencionar que o afeto era mútuo ( afinal, bastava olha para os sorrisos de prazer em nossos rostos demonstrando que nós amamos o KISS também ) e isso, ao som da nostálgica God Gave Rock And Roll To You ( cover do Argent que ficou famoso outra vez nos anos 90 na versão do KISS que saiu no Revenge de 1992 ), que mesmo agora ecoa na minha mente.

    Obrigado KISS por cada música, por cada show, por cada clipe, enfim, obrigado KISS por fazer parte da minha vida e por me trazer tantos espetaculares momentos como os vividos nesta já lendária noite de 30 de abril de 2022.

    Por fim registro os meus agradecimentos à Denise Catto da Catto Comunicação, à toda equipe da Mercury Concerts e claro ao KISS pela oportunidade de compartilhar estas linhas e fotos com vocês meus caros leitores(as) do Rock On Stage.

Texto: Fernando R. R. Júnior
Fotos: Ricardo Matsukawa e Fernando R. R. Júnior
Maio/2022

Set List do KISS

1 - Detroit Rock City
2 - Shout It Out Loud
3 - Deuce
4 - War Machine
5 - Heaven's On Fire
6 - I Love It Loud
6 - Say Yeah
7 - Cold Gin
8 - Guitar Solo ( Tommy Thayer )
9 - Lick It Up
10 - Calling Dr. Love
11 - Tears Are Falling
12 - Psycho Circus
13 - Drum Solo
14 - 100,000 Years
15 - Bass Solo
16 - God Of Thunder
17 - Love Gun
18 - I Was Made for Lovin' You
19 - Black Diamond

Encore:
20 - Beth
21 - Do You Love Me
22 - Rock and Roll All Nite

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