Visions World Apart
é aberto com Death To Murderer que apresenta uma linha mais cadenciada especialmente nas guitarras de
Marcelo e Thiago que fazem ótimos riffs abrindo o campo para que
Marcos Politi possa mostrar seus vocais que me lembraram o estilo seguido por
Tom Araya do Slayer costuma cantar. No meio da música temos uma pequena, mas
brilhante, acelerada na velocidade dos solos de guitarras.
A segunda faixa é
Art For Madness, que já é bem mais rápida, pesada e muito mais agressiva que a anterior
e agradará em cheio o público headbanger. Além das guitarras e os vocais ditarem o ritmo
forte da música, a bateria de Luiz Carlos acompanha a velocidade proposta pela
banda com a devida competência e bem ríspida ( não sei se foi intencional,
mas se a regulagem estivesse melhor, aí seria um dos melhores
momentos do disco, mas ainda assim é um belo destaque ). Já em
Hated, a terceira música do demo, Marcos mostra que sabe ser bem versátil
e apresenta uma linha vocálica que beira o death metal com destaque para o peso impresso na bateria de Luiz Carlos.
A faixa que intitula o
trabalho, Visions World Apart é a seguinte, e temos o momento mais rápido e
agressivo do disco seja nos vocais ou nos instrumentos, sendo com certeza
aquela que chamará a atenção logo na primeira audição. E encerrando este
trabalho temos Suor e Sangue, uma canção cantada em português que mostra
um ótimo solo inicial no baixo de Diogo Costa e após urro inicial de
Marcos segue uma linha mais punk/hc rápida e agressiva que chega a lembrar
um pouco do Ratos de Porão.
Em tempo, o Visions
World Apart conta também com uma faixa multimídia que possui
letras, a história e informações de cada membro da banda. Se eles
continuarem praticando um heavy metal com as qualidades vistas aqui neste
trabalho o Predatory poderá despertar brevemente o interesse de
gravadoras e alcançar o sonho de lançar o primeiro full-lenght.
Site:
http://geocities.yahoo.com.br/banda_predatory.
E-mail: predatory@bol.com.br.
Por Fernando R. R. Júnior
