Das cinzas da extinta banda Madness, a ideia Heavy Metal de Milton Maia ( baixo e hoje teclados ) e Jurandir Júnior ( vocais ) se perpetuou desde quando se chamavam Symmetry, em 2002, até os dias de hoje, porém, agora com a adição de um "a" ao nome da banda ficando Symmetrya, que soa ainda melhor. O restante do line-up desta banda de Joinville/SC, além dos dois citados, que gravou Eternal Search no RVB Estúdios entre novembro de 2004 a junho de 2006 em Blumenau/SC é o seguinte: Ney Soteiro ( guitarra ), Alexandre Lanim ( baixo ) e Vinicius "Nana" ( bateria ). A produção ficou por conta de Ronaldo Simolla enquanto que as gravações e mixagem são um trabalho de Deny Bonfante do Perpetual Dreams. Outra ponto a ressaltar neste começo de resenha é a capa e a arte gráfica do cd feitas por Robson Piccin.

    Os teclados presentes na instrumental Ascension introduzem em um ambiente melódico o Heavy Metal de Learn To Live que exibe ótimos solos de guitarra que são aliadas a ótimas evoluções de teclados além de uma pegada forte na bateria de Vinicius e uma presença compenetrada do vocalista Jurandir. A faixa título do cd, Eternal Search, é a seguinte e o Symmetrya ataca com um Power Metal mais agressivo e com muita harmonia, especialmente pelos solos de teclados de Milton Maia que produzem uma atmosfera mais épica, cheia de técnica que garantem bons momentos viajantes. Eternal Search teve as participações de Deny Bonfante na guitarra e Juliano Scharf nos teclados.

    Imergindo no mar progressivo temos Misbelief, pois sua longa viagem inicial nos teclados, lembram dos bons tempos dos anos 70, mas a proposta do Symmetrya é Metal, e assim que a guitarra, baixo e bateria entram em cena, a canção transforma-se em um vibrante Power Metal com Milton Maia protagonizando o longo e criativo solo de teclados enquanto Jurandir canta com muita animação e contou com a participação especial de Ronaldo Simolla nos vocais adicionais. Essas características colocam esta sétima música como uma das melhores de Eternal Search.

    Um robusto e longo solo na guitarra de Ney Soteiro devidamente acompanhado de uma ótima marcação de teclados e uma atuação vibrante do vocalista Jurandir abrem In The Mouth Of Madness e além disso, temos um exuberante andamento com muita melodia que alterna linhas mais pesadas que servem para provar a categoria do Symmetrya.