O Riverdies iniciou suas atividades no ano de 2000 no Rio de Janeiro com Gui Farizeli no baixo, Leo Graterol e Fil Buc nas guitarras, Alex Melch nos vocais e Vic Vön Draxeler na bateria, e desde então investiram seu projeto em uma sonoridade voltada para o Grunge de Seattle ( EUA ) dos anos 90. Em 2007, lançaram seu primeiro EP, intitulado Black Days e em 2009, assinaram com a VMH Produções, que cuidou da produção do segundo trabalho Down Yard, assim, conquistaram prêmios como a melhor música do Festival Universo Pop do Rio Grande do Sul para I Wonder ( também em 2009 ) e o GRC Quality na categoria de banda revelação de 2010. Este prêmio levou a banda para festivais na Europa e Estados Unidos, como o Miami Music Fest e Midem, e em 2011 no Palco do Rock em Salvador/BA.

    A terceira compilação da banda é Waterskies, e foi lançado em julho de 2011 com apoio da Jaegermeister e Myspace Brasil e sua produção é dos membros do Riverdies e pelo empresário/produtor Eden Oliveira. As gravações aconteceram no VMH Studio e Fil Buc Studio no Rio de Janeiro/RJ e a mixagem ocorreu no mesmo Fil Buc Studio, com a responsabilidade do vocalista Alex Melch e do baixista Gui Farizeli e masterização ficou para o guitarrista Fil Buc.

    Com riffs bem pesados intercalados com linhas de vocais mais melodiosas, temos Trees e nesta, o estilo proposto pelo Riverdies me lembrou muito do Creed, pois seus solos de guitarras exibiram muita distorção e técnica. Em Clear Like Water, temos outra música mais introspectiva, com ritmo mais suave e um pouco viajante, onde percebe-se o feeling aplicado pelo vocalista Alex Melch em uma ótima linha instrumental, dotada de solos de muita competência nas guitarras de Leo Graterol e Fil Buc. Background começa com solos de guitarras bem mais Rock e vocais que vão ambientando o som de uma forma mais envolvente, que garantem até um pouco de peso, que é devidamente alicerçado pelas boas variações da bateria de Vic Vön Draxeler e o baixo de Gui Farizeli.

    Trusting Hands exibe dedilhados calmos, que dão lugar aos riffs mais pesados e são entremeados com uma bela suavidade, para  em seguida, Alex Melch cantar, e assim, o quinteto nos conduze para momentos mais pesados onde são exibidas sua capacidade instrumental. Roof ouvimos uma seção de dedilhados rápidos ligados à um ritmo um tanto mais pesado, e mais uma vez, cantado muito bem por Alex Melch em uma linha que lembra o Pearl Jam, e pela sensação que a música passou nesta versão de estúdio, creio que ao vivo deverá ficar melhor ainda. Morning Dies é uma balada no violão, que Alex Melch a canta com muita emoção e seu clima cativante gruda na cabeça rapidamente, e seu maior destaquem são os solos longos e distorcidos.